Somos o ar que respiramos
O mendigo pedindo esmola
O grande circo afora
O palhaço outrora que jamais sorriu
Peixe e pescador no mesmo anzol
Gente que corre de um lado para o outro
Ponte guarda o homem da rua
Vida nua.
Fome crua que corroe por dentro
Sem ter o alento do amanhã
Papelão que corta o frio
Não sentindo o brio do anoitecer
Somos um só
Tentando encontra o dia
Vagando pela noite
Seguindo no açoite
E o corpo a pesar
Trampolim inseguro
São os olhos vagando no escuro
Somos um só.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: J.P. Monteiro 15/04/09
 
 

J. P. Monteiro
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