Chamo seu nome ...

Chamo seu nome ...

Chamo teu nome

na verdade,  explode de mim

dinamitado pela saudade

sem minha permissão

nome entalado no peito

sufocado na minha garganta

sai em vida própria

nas convulsões do coração.

Suspiro teu nome

dos dias e noites eternos em mim

sem minha aprovação

escapa, com sua força gástrica,

orgástica ...

sublima minh'alma

me alivio enfim.

Percebo:

não sou tão desamada assim!

Sou objeto sexual do teu desprezo. 

Poesia de mel e fel.
Um ótimo feriado!
Beijos e obrigada por me ler.
Elisa Gasparini
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