Impiedosas são as correntezas
Que dificultam a minha salvação,
Arrastam-me para o mar de tristezas
Onde se afoga a alegria do coração.
Ao longe da felicidade litoral
Ecoam os meus gritos de socorro.
Desespero é arrancar cada corda vocal
Por angustiar-se com o risco que corro.
E essas tristes e enormes ondas,
Fazendo-me de boneco, lançam-me ao espaço,
E comigo se vão as esperanças
De um amor perfeito alimentado por um palhaço.
E, por fim, entrego-me à derrota,
Fecho os olhos e vejo a felicidade alheia.
Não me salvei, a minha chance era remota,
Pois não encontrei a minha linda sereia.
Obrigado por sua visita, volte sempre que puder.
Uma abraço a todos.Em casa.
Rogerio dos Santos Rufino
© Todos os direitos reservados
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