Vil massacre encravado na carne
Miséria herdada que não morreu
execrada tal presunçosa influencia
crimes que o mundo desconheceu.
Barbárie que o mundo assistiu
cenas impossíveis de se apagar
todos diante dos olhos se foram
muita revolta que há de amargar
Não há de sentir sozinho a mágoa
Choro contigo as dores e perdas
Tenha fé e amor todos os dias
Faça com que tudo desapareça.
Sei quanto é difícil de imaginar
Que o “mundo” um dia se importe
Na igualdade entre todos os homens
No íntimo vínculo entre vida e morte.
Ana Paula Pestana
© Todos os direitos reservados
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