Ouço a voz de dentro me dizer
Que há saudade e há solidão
Vim do mato, não posso esquecer
Quero pousar os meus pés no chão
Lembro as tardes mansas embalar
Aventuras sãs e eu tão feliz
Tinha estrelas tantas pra contar
Cachoeiras e urutaus gentis
Dessa vida trago sempre aqui
A frescura de meu céu azul
A doçura forte e incomum
Que revela o sangue do sertão
Bati asas, mas a minha origem
Se eterniza no meu coração.
Patricia Prates Costa
Patrícia Prates
© Todos os direitos reservados
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