E me encontro agora, inerte a sua vontade, minha sede tem falado mais alto.
E tudo o que eu vejo são Trevas e Escuridão. Nada além de corpos apodrecidos e decompostos.
O cheiro ao mesmo tempo me agrada e me enoja, ainda estou sedento por sangue.
Minha sede é tão grande que eu beberia rios de sangue, eu não vejo mais vida, estou pisando em corpos, andando sobre carcaças podres.
Eu quero sangue, a cada gota eu me sinto mais vivo, minha sede é viva, minha sede é libertadora.
___Morram malditos, morram todos.
Ao mesmo tempo que eu os praguejo, os invejo.
Por que isso não sai da minha cabeça, por que estou com esses pensamentos, eu sou um Deus, eu sou tudo o que há para ser.
Me deêm o seu sangue, eu quero vidas.
O que seria a morte afinal...? Um recomeço...?
Para mim a morte é apenas um anjo que veio nos salvar.
Sinto que me privaram dela...
...Eu quero morrer.
Lestat de Lioncourt
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