“Somente uma morada”
Simples para uma casa, singular o que lá existia, simples quem lá visitava, singular o que se pedia, simples o que de lá se esperava, singular o que conseguia.
Não havia aconchego, mas havia barulho, não havia trapaça, mas havia magia, não havia espaço, mas havia sintonia.
Simples como a terra molhada, nunca é demais o que se fazia, simples como a estrada, nunca se perdia, simples como nós, nunca esperando o que não se queria.
Não tinha cor, mas por lá não se sentia dor, não tinha comida, mas com amor se vivia.
Simples tal qual a jangada, é o vento que nos guia, simples tal qual uma singela risada, é o presente da vida, simples tal qual respirar, é assim, irradia.
Não almejo dias para mais, só viver com maestria, não almejo me preocupar, só quero partir com alegria.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele