Histórias de uma vida.

 
Como dói meu coração,
Meu grande amigo peão,
De uma pequena historia,
Guardada na minha memória,
Que eu vou lhe contar,
E espero não lhe desapontar.
E triste minha vida,
Pequena mais já sofrida,
Pois tenho esperança,
Daquela pequena criança,
Que um dia esteve em mim,
E nunca terá fim,
Desde pequeno era faceiro,
de manhã me levantava bem ligeiro,
no café o pão predominava na mesa,
cafezinho da mamãe que beleza,
a felicidade ficava em minha alma,
hum!!! Pra tudo tinha calma,
alegria nem se fala,
depois ia pegar minha mala,
e pra escola eu ia,
no caminho tudo eu via,
tudo eu reparava,
e naquela pequena caminhada,
esperança não me faltava.
Minha mãe sempre me falava,
pra eu ser humilde honesto,
claro não deixava de ser esperto,
também falava que um dia eu ia vencer,
pra nunca ter medo de perder,
pois Jesus ia me iluminar,
e sempre eu iria ganhar,
a força a saúde o perdão,
para eu poder conquistar cada dia o pão.
Quando na aula eu chegava,
minha professora já me esperava,
não era de falar atoa,
pois sempre dizia que gostava de minha pessoa,
feliz lógico eu ficava,
mas com quem eu mais contava,
era com a verdade,
pois só ela trazia a sinceridade.
Quando saía da escola,
via um mendigo todos os dia pedindo esmola,
sempre que eu podia o ajudava,
pois onde ele morava,
não muito aqui perto,
mais num tremendo deserto.
Quando em casa eu chegava,
minha mãe já me esperava,
pois se dos meus pais eu dependo,
sempre que falam deles eu os defendo.
Depois que almoçava,
na janela eu ficava,
olhando a fumaça,
que se estendia ao longo da praça.
Sempre que ia fazer o dever de casa,
eu me animava,
pois meu pai que me ensinava,
me passava toda a sua sabedoria,
oxi! Quanta disposição e alegria.
A noite minha mãe tinha o prazer,
de sempre escrever,
pequenos versinhos,
que pra mim era como se fosse um ninho,
sobre eles eu me deitava,
na madrugada eu sonhava,
e mais um dia rotineiro começava.
Quando fiz dezoito anos,
fis grandes planos,
e na cidade fui morar,
mas prometi um dia voltar,
pois minha família eu nunca ia abandonar.
A noite eu lia os versinhos,
e como passarinhos,
eu ia me deitar,
para quando eu me levantar,
pra faculdade eu ia estudar,
e para casa mais cedo voltar.
Então me formei a Doutor,
mas não suportei a grande dor,
quando minha terra a avia voltado,
e meu pai não mais ter encontrado,
logo percebi que o ambiente,
estava muito diferente,
fiquei arrependido,
pois eu avia prometido,
depois que me formar,
a ele eu o ia cuidar.
Minha mãe ao leito da morte ela se encontrava,
e todos os dias eu chorava.
Meu Deus como isso foi me acontecer?
prometi a minha mãe um dia vencer!
Então Deus me respondeu:
Meu filho você venceu,
sua mãe e seu pai cumpriram a sua missão,
hoje você deve somente guarda-los no coração,
pois felizes eles estão, 
 tiverem um grande filho,
que pra qualquer pai é um orgulho.
Hoje guardo uma pequena imagem,
daquela sublime triagem.
Eu meu Pai e minha Mãe.
Uma historia que pra mim,nunca terá FIM.
FELIPE HENRIQUE DOS REIS ANDRADE!

FELIPE ANDRADE
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