Fria e silenciosa esta morte,
O lugúbre caixão, triste cor
No poente, o sonho docemente
Embala à luz do apaixonado amor...
Morte, uma prece, uma saudade.
Morremos, ao chão estamos,
Alimentos, somos...
Ando à morrer,
Ando à correr.
Doce lembranças, alma doente,
sopra e grita solenemente.
Talvez uma doce alegria, que ri
que chora...
Morte.
Socoro Vieira
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