A Amargura de Um Ser

 
A Amargura de Um Ser
Pedro Valdoy
 
Sinto a amargura do ser
transpor montes e vales
na solidão dos dias
 
Um amor destemido
esvai-se no jardim
das tempestades   da chuva
 
São os meus sentimentos
com o coração ancorado
a brincar à juventude
 
Criei uma auréola
por entre as nuvens
do passado irrequieto
 
Em criança a alegria
na perenidade dos dias
evoluía no jardim da infância
 
Á! Adolescência varonil
de belas recordações
sentiste o torpor do silêncio
 
São guerras de consciência
em busca de uma paz serena
ao toque de um violino
 
No desterro da vida
salmos soletram divagam
para o além do meu saber.
 

Pedro Valdoy
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