Estranho caminho, para onde me levas…?
Sorte que partiu e parece não voltar
Alma que te perdes em labirintos sem volta
Vida que se perde na incerteza de nunca amar
Sendo hoje apenas a sombra do que fora no passado
Tudo o que parecia, nunca foi, talvez nunca venha a ser
Porque o tempo era mentira, como chuva em chão molhado
Por muito que olhe não passo de um cego que não quer ver
O meu tempo passou, e por mim não esperou
Partiu, sem sequer dizer um adeus
Talvez não volte, porque de mim cansou
Porque o beijo não era meu, nos lábios que não eram teus
Sonho com o dia que vira, para a dor me levar
A minha sorte partiu e deixou-me perdedor
Deixando a marca das minhas lágrimas no ar
Levando a rima dos meus versos de amor
Serei então o eterno sonhador
Vagueando pelas belas noites de luar
Gravando em cada uma das estrelas
Um verso, dedicado, a cada sorriso, a cada dor
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