Parado ali a procurar sem nenhuma chance de encontrar.
Olhando para todos os lados sem nada visualizar.
Pois como achar o que não se pode ver?
Essa será então uma busca a eternizar?
Tomara que não, pois se conhecemos o que procuramos é porque um dia com eles caminhamos.
Mas paramos onde não devíamos e ela continuou e sozinho logo ficamos.
Ficamos a se questionar, porque logo ali tínhamos de parar. E o porquê ela não nos esperou?
Mas logo vem a mente que não foi um simples parar. A ela largamos, tentou nos convencer.
Mas tão perdidos ou iludidos estávamos que nem lhe demos ouvidos. O tempo veio a passar e essa ilusão só a aumentar.
Vinham de magoas, frustrações, ilusões e desilusões, vinham todas de varias traições onde ela a menos culpada era. E sempre era a mais desacreditada a mais julgada.
Foi a única que ficou, quando tudo e todos como torneira aberta vazarão. Só partiu quando viu que nem lembrada por nós era.
Agora ficamos nós aqui, desesperados em encontrá-la, pois sem ela somos apenas algarismos, mas na insistência de procurá-la vamos uma hora achá-la.
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