“O que esperar?”
Estou cansado de perder as horas, noites em claro, sonhos de ilusão; os minutos despejam sobre mim o seu tempo petrificado, congelando o momento, mostrando um espaço incapaz, sem fim.
Estou feliz por enfim ter evitado um conflito infeliz,dono de mim tenho controle do tempo e o que falo,resgatando de forma polida, o brilho outrora ofuscado, manchado, perdido.
Mandei um recado impensado, uma briga contida, diferente do que falo, onde recito murmúrios, apreço e homenagem; um dia querido.
Mandei alguém à porta fechada, batia em vão e não ria; o silêncio enfim imperava, de forma sabia assim sorrindo.
Estou a um passo de conhecer meus domínios, deixar de lado falsos amigos, dar risada da ironia barata, respeitar o errado, ensinar se for preciso de mansinho uma vida pacata.
Estou prestes a cometer uma matança de tudo o que é falso ingrato e altivo, impropérios descalços, uma carta vazia, a lembrança deixada, a velhice no asilo; dias sem nada.
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