Papai Noel que chega à surdina,
Um saco de presentes traz pra doar.
Nos sapatinhos! Vai colocar,
Bem na véspera, é festa natalina.
A “manda chuva” do papai Noel.
Por coca-cola é conhecida,
É um xarope ou uma bebida?
Muita gente lhe é fiel.
A cor vermelha daquela veste,
É a marca rubra da coca-cola,
Com monopólios ela decola,
Esse esmero domínio me entristece
Naquela noite esperam-se presentes
É Natal! Cristo nasceu.
E o papai Noel! Apareceu?
Para muitos! Permanece ausente.
Crianças ricas ganham presentes,
Na noite feliz, ficam contentes.
Crianças pobres não têm presentes.
A Noite é triste para os decadentes.
Essa é a vida daqueles sem nome,
Sem lar sem pão e sem brinquedos.
Sua cidadania vive em degredo,
O capitalismo os consome.
Neste Natal não é diferente,
Cristo não nasce em muitos corações.
O matam de novo, as varais nações,
E o papai Noel! Reina livremente.
O respeito pelas crianças excluidas é o mínimo que o ser humano deve ter
em sua sã consciencia.Brasília - Dora Trindade. 05/12/2008.
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