Acho triste como há pessoas
Que chegam como se vão,
No invólucro do mau.
Sem o toque da humanidade.
Alma seca e inveja sebosa.
Desespero de ser e ter.
Buscando o espelho, espelho meu:
"Quem será mais isso ou aquilo do que eu?"
Tramando e urdindo vanglórias
Com sorrisos angelicais dissimulados.
Deixando o ar pesado e negro.
Quando na vida tudo é transitório,
E só os humildes serão exaltados,
Como nos falou o Criador.
Acho triste como há pessoas
Que se vão e não deixaram
Recordações que alegram a alma.
Há pessoas que passam pela nossa vida - e pela de outros ao redor - deixando um rastro de antipatia. Que triste bagagem. Pra vc que me lê: minha poesia foi seca, mas eu te desejo um manancial de carinhos. Obrigada pela tua visita.São Paulo, capital.
Elisa Gasparini
© Todos os direitos reservados
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