Por certo Paz no Mundo não verei…
Desenvolvendo o Homem a ciência
Não vejo ele aplicar inteligência
Para viver em paz. Porquê? Não sei...

Por certo não verei justiça plena
Quem julga, falha em suas decisões
Às vezes deturpada por cifrões
Justiça não se faz e não serena…

Por certo não verei mais equidade
E aqueles a quem tanto já lhes sobre
Não vejo repartirem com o pobre
A quem eles exploram na verdade

Por certo não verei um Mundo novo
Um Mundo só de amor e de amizade
Que dê gosto viver, haja vontade
Desde esse que dirige... até ao povo

Mas mesmo que ele seja em poesia
Eu virarei para aí a minha luta
Por certo após morrer alguém disfruta
Há sempre um passo dado… a mais-valia

Que a força com que sinto e que desperto
Os sonhos que se encontram em minh’alma
Ah...essa me pertence! Tenham calma!
Ninguém ma pode vir roubar por certo!

Joaquim Sustelo

Joaquim M. A. Sustelo
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