PERGUNTE-SE

18/08/08                                                                                                                                16:48

Pergunte-se porque as pessoas permanecem em sua vida...
Com o passar dos anos você deve se perguntar se auto-avaliar...
Deve questionar as respostas que sempre foram dadas quando perguntas tolas penetraram em seus ouvidos, só para ter certeza de que você ainda esta no controle de sua vida... de sua própria morte!
Pergunte-se porque bebe a mesma água e usa o mesmo perfume. Pergunte-se porque faz o mesmo “sexo” e ama a mesma mulher... pergunte-se!
Nessa altura você já tem que saber as diferenças; as sutis e loucas diferenças que existe entre amar por amor e amar por amar ou simplesmente amar sem compromisso...
Deve entender as pessoas que se afastam de você e as que a vida te obrigou a afastar por medo, por incompreensão, por falta de motivos...
Pergunte-se das férias de verão, das noites de insônia, dos amores que não viveu... Invente novas respostas para o fracasso; isso aliviará seu remorso, seu pavor e sua falta própria. Ontem poderia ter feito calor como uma linda manhã de primavera, mas foi azul e distante como tem sido desde que o frio chegou.
Difícil não é aceitar que o mundo pode mudar e acabar com sua vida; difícil é se manter vivo sem destruir o mundo ao seu redor, mas isso não tem resposta pronta!
É desolador sorrir para o espelho quando lagrimas cegam seus olhos e seus medos controlam sua vida. Entenda como você se machuca como você se mata todos os dias...
Entender que seu caminho não será fácil é estimulante, mas resolver segui-lo mesmo assim é audácia, ousadia e coragem... para isso faltam respostas ou sobram perguntas.
Aceite que você não é de pedra e compreenda as mudanças que o vento faz... admita erros bobos, almeje sonhos impossíveis, faça uma loucura por dia.
Pergunte-se, questione-se, ame-se...
De motivos a sua jornada, de esperança a sua vida, de razão aos seus sonhos...
A resposta sempre estará lá, mas pergunte-se!
 

O doce engano da mente humana: razão!
Carmen Locatelli
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