A nossa vida é um tolo alternar,
De tontas paradas e partidas.
Amores, paixões já esquecidas,
Como num eterno tecer e desfiar.
Os sonhos e projetos irrematados,
Como um longo criar e desfazer,
São a essência do nosso viver,
De alegria e sofrer reprisados!
A vida é pergunta sem resposta.
Mentira é verdade desmentida,
E ao sabor da dúvida nos arrosta;
É tanto o mudar da nossa sorte,
Que nesta passagem pela vida,
Só nos resta de certeza é a morte!
Tinha feito uma versão clássica, resolví tentar o soneto.Volta Redonda-2004, Novembro
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença