Da minha infância, a saudade
O coração aperta-me num transe.
Entristeço; a rua mal calçada,
A praça da matriz...E não me esqueço,
Do pique, do "garrafão",banhos de rio,
Pescarias, carambolas, colégio, tabuada...
Nunca mais.. Inexorável...Nunca mais!
Lembrar que já fui rico e já fui nobre,
Que o tempo se passou...Envelhecendo,
Perdi minha nobreza e fiquei pobre!
Nunca mais! Envelheci perdendo,
Toda a riqueza que a infância tem.
Toda criança é dona de castelos e nobreza.que sua imaginação pode criar.
Quando envelhecemos percebemos quanto éramos tolos, infantís e FELIZES!Volta redonda- 1955
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