Cortejo a tua tenacidade, o teu modo de amar...
Ó minha deusa, âmago da minha doce ventura.
Sou homem feliz que se satisfaz com o teu olhar...
Deixando-me levar pela meiguice, teu jeito e candura.
 
Venero a tua sensatez, quando esboça uma reação...
Quando o assunto é amor, antes, durante e... depois.
Tão leve e solta, alegre e faceira, disposta à sedução...
Qual certeza que refaz, prontos e lascivos... nós dois.
 
Que sensibilidade tens ao querer sempre o bem...
Se esmerando na mais absoluta e terna adoração.
Um desejo que faz-nos repensar e flertar , também,
Com a força que nos ronda, despertando a emoção.
 
Quão singelo esse dom que se mostra tão resoluto...
Sábio e impávido quando apossa do nosso querer.
É fato, lisongeiro e exato pensamento indissoluto...
Que move-nos na esperança entre o ter e o merecer.
 
A simplicidade denota a nossa investida, o labor...
Ostentação da mais sublime e notável sensação.
É deveras a vontade que reside, e nesse calor...
Entregamo-nos  por inteiro, com a plena convicção.
 
Convictos somos, e no íntimo isso nos satisfaz...
Talvez, sejamos sagrados e profanos, meu viver.
Igualamo-nos e essa nossa relação não é fugaz...
No presente instante faz-me crer:  EU AMO VOCÊ!

Pirapora/MG, 20/06/2008.

Marco Aurélio Oliveira de Almeida
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