Coisas Devem Quebrar

 


Altas emoções e abuso
Dentro da cabeça
A alegria parecendo infinita
E o desejo de nunca ir para o segundo seguinte
 
Álcool, estresse e pensamentos
A corja que queima fora da diversão
Derrete aos poucos
E lamenta na segunda-feira
 
As coisas devem quebrar
Para se recomporem ou desaparecerem
As coisas devem morrer
Para tornarem a viver
 
Os caminhos rodados
E as falhas ao longo do rosto
Olhando as pessoas
Brilharem lá fora
E tendo a imaginação presa em astúcias fantasmagóricas
O complexo gotejante
E o amanhã esquecido
 
Breve, a depressão vibrante
E os esforços em tentativas respiratórias
Estar chapado na janela
E como numa gaiola, quebrando a cabeça
Misturando as desordens
E vendo tudo corroer-se por fora e por dentro
 
Mais uns dias passados
E outros haverão de vir
Melhores ou piores
Enquanto a discórdia agoniza lá fora
A ressaca há de passar...
 
CA-K:
23/06/2008
 

Um espírito alcoolizado, que se perde nas segundas-feiras

(...)

CarbonKid87
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