A VIOLÊNCIA
Eu não queria estar vivendo aqui.
A violência está muito grande.
Mas não tenho coragem de sumir.
O que fazer com tanta gangue?
Antes eram os bandeirantes,
Depois os ditadores,
Agora, todos os bandidos,
Que parecem amadores,
Com metais fundidos.
Ta-ta-ta, ta-ta-ta.
O povo não tem, mas sobrevive.
Sem honra e glória no peito.
O Estado tem, mas não cumpre.
E nós morremos de qualquer jeito.
Vou ao ritmo da melodia.
Enquanto a saúde agüentar.
Quem sabe envelheço um dia.
E neles nunca esbarrar.
Sonhando com novas manhãs.
Tan-tan-tan tan-tan-tan.
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Núdios Clen – Escritor de Belo Horizonte
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