Rio de letras 
 
Sonhos em campos verdes de poesia,
tece o poeta, as manhãs ensolaradas.
O  sol espreita tropeços em romaria,
pois há  no chão,  estrelas estateladas.
 
O  arco-íris,  borda o céu  envaidecido,
revelando matizes,  em suas raízes acesas.
Imagens gélidas sob o céu  colorido,
sorrisos, sem sombras de incertezas.
 
Segue o poeta, semeando sonhos na primavera,
dançam  libélulas ao vento inesperado.
Verte o verde. flores abrigam borboletas.
 
A infinitude do tempo, já sem pressa, espera.
Poemas no leito sedento e iluminado,
palavras habitando um rio de letras. 
 

POESIA

Blumenau S/C

Maria de Fátima Martins
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