Voando no chão
Um dia, sentindo o vento tocar em meu rosto,
A doçura do tempo,
E enxergando mesmo com os olhos fechados,
Comecei a viajar...
E fui onde ninguém jamais foi,
E me senti como o foco principal,
Um homem imortal,
A vida viva e a norte ausente,
O tempo esquecido,
E a realidade imprudente.
Fresando o caminho,
Andei em singelos passos,
Mas com forte e grande confiança.
Como foi boa aquela viagem,
Eu já tenho passagens para retornar a este lugar,
Sou um simples viajante,
Porém, sonhador de sonhos distantes.
O meu carro, pequeno,
Na verdade nem cabe a minha cabeça,
Mas o que ele pode fazer,
São coisas, anormais, o homem que enlouqueça.
Na verdade todos possuem,
Cada ser humano tem seus carros que convém,
Alguns mais estragados,
Outros novos,
O grande incômodo,
É o medo de viajar,
E o triste jeito de se acomodar.
E se vivermos sem jamais ter feito essa viagem,
Viveremos presos ao medo de ter coragem.
É confuso mais não absurdo,
Ainda por saber,
Que todos gratuitamente têm essa chance,
Mas renunciam a oportunidade de voar,
E vivem a “grande” vida, tristes, sem saída.
Canção do momento, do dia
Agora, é algo sem palavras,
É uma visão singela do que cremos,
E sutil diferença do que vemos.
É algo que aos poucos, se fez,
Ou olhando bem, foi feita,
Os criadores: eu e você.
Os protagonistas: eu e você.
A harmonia sensível dos nossos atos,
Não são consideradas ingênuas,
E nem despidas aos nossos olhos.
Já vemos como antes não,
E já é assaz para um futuro promissor.
O frígido que sentimos,
Talvez seja a conseqüência da nossa inexperiência
Nessa tão cantada e linda canção.
Eu não sei quando virá o dia,
Mas na estrada da vida, ele há de chegar.trabalho
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