As lavadeiras do trapo
da Assembleia Pública
lavam a língua de serpente
com Omo Tide ou Ariel
O papagaio canta
o rouxinol palreia
o homem rosna
de adversário para adversário
O galo no poleiro
chacota: o tempo acabou
Em democracia
todos ralham
O pão do cidadão
é escasso a fome aumenta
todos chilreiam na Assembleia
outros nem dinheiro têm.
Pedro Valdoy
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