Um Pouco mais de tolerância
E a vaidade morrerá
Sendo assim,
As ruas se encherão de cheiros fartos e gastos
Que dormirão no seu colo
Até pararem de chorar
Por lamentos passados esfolados
Na estrada sombria
Ou em qualquer beco, buraco ou vela
Aparecida no caminho
Os sonhos são como morcegos rachados
Que infiltrados por sentimentos
Deliram na sua existência
Fodendo tudo o que se vê pela frente
A nossa carcaça reluz
Das insanidades coloridas
E nas sorridentes alegrias passageiras
Eu me esqueci de pegar o vagão que levava a vastidão da (in) gratidão
Tão meros sentimentos
Que são tocados e mal vistos
Nessas caras circulantes
Pela rua e nas escuridões
Esse trejeito esquizo-fantástico
Que nos salvará!
Ao dizerem nada para você
Passe adiante!
Incide paranóia criativa
Rejeite instituições contraditoras
E sorria de quem lhe trovar fiado nas calçadas dos sonhos lunáticos
Que você nunca irá contar a ninguém
CA-K:
26/05/2008
Eu sei que vocês nunca haverão de sorrir para estranhos
Então com isso, intervenha nas mentes transeuntes na rua!
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