Sem saber...

Sem saber o teu nome,

pintei-te numa tela, chamei-te para mim

e fiz de ti o meu segredo.

Sem saber quem eras,

deixei-te num sofá de uma sala fria... vazia...

Depois, cobri-te de nada com vazios enrolados em ti...

Olhei e percebi,  o quadro, por mim, à mão pintado,

deixado, assim, para ti!