Algumas sobras de vida
Passadas a limpo
Nas sujas estradas da vida
Ou noutras tão pouco valiosas escadas
Formadas
Para novas aquisições perdidas
Em andamento
Essa desgraça me acolhe,
Como a todos nós!
Nesse jardim de infância
Quebrado, sem conceitos e xerocado!
O que restará de você quando crescer?
Antes que o fim seja dado
Novas tecnologias introduzidas
E repetidas mentes
Repetitivas e inconclusivas
Para tal falta de compreensão
Muitos pontos de agressão
Tão pouco falta diversão
Antes de tudo cair na realidade
Veremos outros nascerem nessa luz apagada
Assistindo as sombras antigas nas paredes
As cidades queimarão em nome da questão desumana
Que já valem um pedaço de papel
Que mais vale que a sua pele!
Crescendo
Assistindo e repetindo
Diga-me o quanto gosta de respirar
E aspirar essa sujeira globalizada?
Que reformula pré-programações televisivas
E aumenta o projeto plástico
E fútil do fim desta escola medíocre
Máquinas miseráveis
Objetivos questionáveis
Medos vendidos e editados
Implantados nas medulas por medusas
O que resta em nós?
Entorpecidos meninos inválidos
Se me resta sorrir para não chorar?
Na minha geração
Estou perdido e ligeiramente a todo instante
Sendo enganado e coagido
Por monges intrepidamente abusivos e estupradores
CA-K:
28/04/2008
Diga-me o quanto vale a sua pele?
O que restou da sua Humanidade?
O que você quer ser quando crescer?
Ou o que restará de você quando crescer...(...)
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