Das insígnias
Insignificantes monumentos
Sobre palavras
Curtas e grossas!
Um frágil falador
Num assunto que ninguém quer saber
Um buraco
Cavado na cabeça
De mentes
Atropeladas no relento
No centro de toda a confusão
Alguém tão desimportante
Quanto os seus sorrisos e gestos passeantes
Expressados na sua inexistência conspirante
Assustado
No buraco do olho
O vazio destas gélidas e caladas
Flores tóxicas
Adjuntas
De outras faces tortas
E alguns tiques e formas
Avacalhado
No aval desta relação intrapessoal
Neste universo
Mais alguns suspiros
Enquanto o berço queima
E as suas tripas rolam
Por esquisitice do ar
No par, o contragosto do amor
Ofegante,
Nas classes saturadas
Indo para o céu
Um novo momento a ser esquecido
Indo para o céu
Como um monstro alucinado
Por um prêmio abstêmio
De verdades compreensíveis
Uma imagem distorcida
Sobre um céu que nunca vai cair
CA-K:
16/04/2008
“Se o Homem é cinco, se o Diabo é seis, se Deus é sete... Este Macaco está indo para o céu!”
Distorcidas idéias num velho e arrumadinho conceito, “o escrever para vocês entenderem...”
Bláááááááááááá...(...)
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