Sem querer, mulher, te vi sorrindo
  Num encanto de amor, se exibindo
 Sem querer, mulher te abracei.
  Mesmo sem querer, de ti não me cansei.

 Foi sem querer, que vi teus lábios
 E não descobri, como os sábios
 Não descobriram ainda o desejo,
 Desta boca que quer o teu beijo

 Foi sem querer, mulher, que te vi me olhando
 Meus pensamentos, de teu mel,  molhando
 Súdito sou, desta mulher que mesmo sem querer
 fez me então nesta harmonia poder eu crer.

 Sem querer, te toquei, te amei, te desejei
 Mesmo sem querer, tua pele afaguei
 Que honra, mulher, mesmo sem querer,
 este fogo que inflamas quase apaguei.
 

Para a mulher... que mesmo sem querer, consegue atrair os mais perdidos olhares.

São José dos Campos, 08/03/2008. 18:00

Norberto Eugênio
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