OLHAVA PELA JANELA DO MEU QUARTO..

E POR VEZES, ENEBRIEI-ME COM AQUELE QUADRO..

VIA AS GAIVOTAS NUM VERDADEIRO FESTIM

VIA AS ONDAS PARECENDO QUERUBINS

E NUNCA IMAGINEI...UMA TORMENTA...

LOGO, PERCEBI...QUE MEU HUMOR ...ESQUENTAVA

E VIBRAVA...MAS NUNCA IMAGINEI A TORMENTA..

A TORMENTA...SE AVIZINHAVA..

E EU ALI, COM DORES...EM MEIO A FLORES

COM O CONSOLO DO QUE VIA ...EM CORES

SENTIA A BRISA..TÃO SOLENE QUE IMPERAVA FRESCORES

E NÃO SABIA..DA TORMENTA...QUE VEIO MAIS TARDE..

FECHEI MEUS OLHOS..E NUM INSTANTE...ACORDEI

COM TANTAS TROVOADAS E RELÂMPAGOS...CHOREI

TUDO QUE TRAZIA CONSOLO...E FORÇA...SUCUMBIU..NUM RELANCE

CANTAROLEI..LEVANTEI..FECHEI  A JANELA...E SENTI ....ODORES..

TRISTES ODORES...DE TORMENTA.

A TORMENTA...QUE SURGIA
valéria sá guerra de araújo
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