com o peito amargurado
de semblante trancando
anseia breve vingança
que tu dissipas com lembranças
como agora vem fazer
acalmando peito meu
com teu doce dizer
de que tens a mim como teu
impedindo-me de querer
tal qual fui de pensar
que a ti não é de se culpar
teus dizeres me acalmam
e por isso venho te falar
que no alento de teu peito
na maciez da tua pele
deito meu corpo sedento...
de querer fazer valer
a valentia que tanto guardei
e ao teu sorriso que apaixonei
toda vontade vã exauri
ficando a mercê de ti...
de joelhos prostrado
perdido, apaixonado
encantado...
com tua beleza, toda tua pureza...
abaçaido não mais me fiz
inda que por um triz
sinto-me o mais feliz
dos mortais...
que de posse de tua anuência
louvo à Deus com clemência
quando adoro a ti...
obra prima danatureza

Fabrízio Stella
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