Vaguear pelo oceano, 
Ver a luz do sol bater 
Nas costas das vagas desnorteadas
Que bailam incessantemente,
Tornando viva a imagem límpida e pura 
Do amor maior.
Num retrocesso, 
Presenciar os cristais emergindo
Das profundezas do infinito,
Rumo a composição da figura 
Mais bela e ilustre 
Que encanta soberanamente
Cada ponto constituinte
Do universo divino.
E, nesse deleite infindo,
Extrair a inspiração para a criação 
Do mais doce ditirambo
Que reflete em si 
Toda a magia e encantamento
Do sentimento mais nobre e etéreo
Guardado no peito de quem ama.

Poesia lírico-amorosa

UFBA

Eduardo
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