Chove na rua vazia
chove tristemente
sem ninguém dar conta
ela insiste permanentemente.
Veio a manhã
e com ela acordei
olhei para a janela
e triste fiquei.
O coração parou d bater
o mundo parecia parado
toda a natureza estava ausente
não havia nenhum caminho traçado.
Os dias passavam vagarosamente
os sentimentos mantinham-se constantes
a alegria tinha sido eliminada
e a tristeza atormentava.
Corto-me sem dar por isso
de vermelho esta o lenço
de preto o mundo
e a minha alma ausente.
Vejo a morte próxima
sinto as lágrimas quentes
choro por dentro e por fora
sei que nao te vou ver novamente.
E a chuva insiste permanentemente...
No quarto de manhã após uma triste perda, olho para dentro de mim e noto que nada esta igual, nada esta como quero.
Depois de escrever uma poesia destas, que nao sendo das melhores, é sentida, fico agarrada a memórias de um passado que jamais esquecerei.Na chuva da saudade..
Flávia Silva
© Todos os direitos reservados
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