Não me basta saber das coisas
Quero descobrir como elas são
São tantas coisas que vem e que vão
São coisas do dia, coisas da noite e da alma,
E outras, que quem sabe, é só o coração.
A mulher tem um dom sublime
Que só a alma dela conhece
Paciência de que nada á aborrece,
O coração quente, lábios de mel,
Que quem beija nunca esquece.
Semblante doce, alegre e gentil,
Da musa que ama, ri e chora,
Que doa sua vida, sem demora.
Encanta com seu olhar singelo e sutil,
Que também sofre quando o amor vai embora.
As paredes reclamam dos pregos que as imolam,
a mulher carinhosamente,limpa com amor as suas feridas.
Jose Aparecido Botacini
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados