O suave orvalho da manhã
Vem tocar a alma perdida.
Toca tão suavemente
Que se torna o entardecer.
Tão bonito de se ver
Que a perturbada mente
Se esquece da ferida
E na última chama, anoitece.
Vem a noite e o dia
E a vontade de ter vida
Se transforma levemente
Em sede de morrer...
Escrito dentro da sala de aula, em um momento de dor imensa...
Maijiû Luana Soto Tápia
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