Tuas sardas me ocupam a lembrança,
me atormentando teu corpo, a memória.
Ainda vivo sob uma falsa esperança,
repelindo o fim dessa história.

Meus erros me assombram aos prantos,
um trailler de erros, banhado em lágrimas.
Me procuro perdido em seus cantos,
mas me restam apenas suas lastimas.

Destruí um amor singelo, honesto,
transformando em dor, teu manifesto
me restando o nada, seus restos.

A minha vida sem seu jardim, murchou,
no mesmo instante, teu amor falhou,
me deixou só, frio, acabou.

Aranha
© Todos os direitos reservados