Rio Mondego!!

Desci o Rio Mondego,
Suas margens repletas de arvoredo,
Seguindo numa canoa escuto o silêncio,
Paz e alegria impera no momento.

Desci o Rio Mondego,
Realmente não havia silêncio,
Escutei os pássaros e o seu canto,
Escutei a água na sua corrida pelo tempo.

Desci maravilhada o Rio Mondego,
Uma contemplação que durou pouco tempo,
As gargalhadas, os gritos, faziam-se sentir,
Aquela descida era também para divertir.

Muito mais para descontrair,
O meu grupo da academia,
Viravam as canoas, como se divertiam,
Da água fria ninguém poderia fugir.

Eu seguia numa canoa com uma amiga,
Sentindo e deslizando na calmaria,
Aqueles homens viraram crianças,
Não nos deixando em paz, tivemos de entrar na dança.

Mal começámos a descida do rio,
Com as pás das canoas nos molharam, que frio,
Apesar do dia estar lindo e bem quente,
O frio da água era uma constante.

Pouco depois a nossa canoa voltaram,
Senti além do frio a força daquelas águas,
E agora como conseguir a canoa virar,
Os remos não poderia-mos largar.

Uma mistura de medo, frio e sorriso,
Subir na canoa era urgente e preciso,
Com algum esforço lá conseguimos,
Subimos na canoa e com dificuldade seguimos.

Mal tinhamos recuperado as forças,
Nos viraram de novo, até o fotógrafo,
Que raiva, que doidos, que frio,
Mas claro levámos na desportiva e seguimos.

Quantas vezes implorámos,
para não nos jogarem na água,
Não surtia qualquer efeito,
Teria-mos á força nos banhar naquele leito.

A descida do rio Mondego,
Durou quatro horas,
Quantas vezes nos viraram,
Tantas que nem se contaram.

Exaustos todos chegámos ás margens,
Descansar daquela emocionante viagem,
Foi alegre , imensa boa disposição, divertido,
Todos aqueles momentos sentidos.

O importante foi a descontração,
Divertimo-nos e seguimos com emoção,
Com braços e pernas todas negras,
Todas valeram a pena essa foi a certeza.

O melhor da vida é viver,
Sentir tudo sem medo do que vier,
Temos de sentir vida e desfrutar,
Todos e quaisquer momentos bons que ela nos quer dar.