(...)Era um quebra-cabeças
Com umas infinitas peças
E todas estavam nessas
Mesmas manias das aveças.

O moço procurando a moça
A pia aguardando a sua louça
O par dando as mãos ao ímpar,
Os palavrões sujando as bocas limpas.

Liberdade utópica encantada
Também procurava a si mesma
Na incrível velocidade da lesma
Mesmo sendo a busca mais cobiçada.

E aguardando a sabedoria chegar
O destino trouxe dissabores
E experiência de muitos amores
Para ensinar que o importante é cuidar.

Era a maravilhosa vida tão julgada
Nas regras feitas da mais pura negligência
Dos homens tão indiferentes a pobre condenada
No julgamento de uma pena eterna e sem clemência.

A vida era tão bela e adocicada
Quando era moça pura e inocente
Agora é uma suburbana largada
Viciada nas margens das mentes doentes.

Estou farto do que vejo, e do que sinto!

Guarulhos - SP. Refletindo sobre eu mesmo e sobre a humanidade...