Cava o coveiro a cova
Fundo e profundo infindável
Provavelmente, interminável
A profundidade que estorva
E cai adentro num tropeço
Descuidado de sua cavação
Flutuando na imaginação
Da superfície final de um começo.
Conhece o desconhecido mundo
No caminho inorgânico
Inexplicavelmente. Vívido pânico!
De todos os sentimentos oriundos.
E cai no infinito da profundidade
como na consciência de um sonho
A dormência entorpecida de um estranho
É a resposta para a realidade.
Desvenda os mistérios não vistos
Conhece as leis todas da física
Desvenda as forjas da política
E enxerga o único nos mistos.
E com o tudo nas mãos geladas
Frias! Pois quando se apercebe
Do intelectualismo que bebe
Não mais entende a alma abandonada.
E o mistério agora lhe é mistério
A alma então levanta questões
Pois a tua lógica não impõe razões
Para explicar tal elemento etéreo.
Pensando, filosofando aqui em minha cuca.Guarulhos - inspirado ao estar filosofando comigo mesmo
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