Inebriante...

Posso sempre imaginar-te,
Sinto-te sem tocar-te,
Como quero encontrar-te,
Onde estás, onde posso procurar-te.

Como o vento toca em ti,
Quero te amar assim,
Com a suavidade de um dia ameno,
Ou como a forte intensidade de uma rajada de vento.

Que te revolta os cabelos,
Com uma força tal que te deixa surpreso,
De onde virá algo tão intenso,
Só pode ser de um coração sedento.

Como posso a ti chegar,
Te sentir, te tocar, te amar,
O imaginar não basta assim,
Quero-te pertinho de mim.

Quero sentir o teu corpo,
Tocar a tua pele, sentir o teu cheiro,
Que me faz querer-te e me entorpece de desejo,
Este sentir inebriante que me acende o fogo.

Que me coloca fora de mim,
Me dá um desespero assim,
Diz-me qual caminho posso seguir,
Para te poder tocar, ver e sentir.

Sinto-te em mim e me perco,
Como te quero sentir bem perto,
Toco na minha pele sedenta de carinhos teus,
Quando será a tua mão a tocar cada cêntimetro meu.

Quero sentir esse teu fulgor de homem,
Que me acende o desejo e me consome,
Quero sair pelo mundo e procurar-te,
Mas como posso encontrar-te, como achar-te??!!