Perdida na hora incerta
Nessa realidade que agride
Presa a este sentimento que a tudo desperta
 
Frágil perante palavras ríspidas
Promessas tristes e insípidas
Crueldade que se desnivela as esperas aflitas
 
A falta de explicação
Qual razão, qual final para esta demência de corpo e coração
Por que esta auto-destruição
 
O sentimento entre todos o mais profundo
Ao meu ser estranho, não bem o conhecia e hoje faz se presente em meio a cenário taciturno
Lhe quero e me quer, mas o futuro e passado nos remetem a este absurdo
 
Há, não irá se desintegrar
Com a pureza mais exata, sem esperanças abstratas, mesmo assim, hei de te amar
O fim da procura. O início da angústia. O medo pela dúvida. A paz no fim, em seus braços ao redor de mim. Teremos de nos encontrar, não há outro lugar