Sem a inocência indolente
A pureza que fazia me feliz e a ti doente
Ausente daquela paz que dividíamos entre a gente
A oportunidade de um novo amor
Fuga daquela perda, do desespero do convívio com o caminho que tomou
Aconchego em braços que de seu ninho me retirou
Não mais lembro, lhe deixei ir
Mal sei precisar se serei mais feliz aqui
O fato é que as lembranças intactas e ocultas estão, foste único a fazer-me completa sentir
Torpor da luta para ter-te de volta
Amainada a angústia por saber que teu lugar era a minha volta
Morto-vivo o sentimento que invadiu-nos de maneira a nunca mais ir embora
Não mais lhe amo, mas estou aqui
Longe, mas disposta a por outro mundo sorrir
Adeus ao meu primeiro, ao verdadeiro, sempre me encontrarás em ti
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença