O sol entra sob o meu signo
Conjunção de planetas
Vivo diferente do que pressinto!

Candeias de fogo me separam
Eterna fome do que não foi vivido
Careço de táticas
Para não perder o juízo!

(No fundo, no fundo...
Todos nós somos iguais!)
O que nos separa é o destino
E a força dos ideais!

(No fundo, no fundo,
Todos nós somos iguais...)
Pequenos, pequenos
Na profundez dos sentidos!

Somos todos bilateriais
Amantes sem paz
perdidos entre a razão e os sentidos
buscando um pouco de paz!

Somos sementes deixadas
Nomes, correntes atadas
Numa sequência envolvente
Em que a mente se torna incapaz!

Corpo. Sou corpo!
Muitas vezes além so espírito!
Meu sangue me aquece
mas, também segue aflito!

Sempre nada é o que parece
Também nada é finito.
Apenas envelhecemos, é certo
E a vida segue soberana como um rio...