Ela foi sempre a razão da minha vida:
A mulher que eu sonhei ter ao meu lado
Entendia a minha parte incompreendida
E completava o vazio em mim deixado
Por um alguém que só soube causar dor
No meu peito; o desamor d’outra mulher
Que me fez, por extensão, um sofredor
E descrente do amor de outra qualquer!
Mesmo assim, eu escutei meu coração,
Concedendo-lhe outra chance amorosa
Mas, falhei, falou alto a voz da razão:
Mais uma vez a triste sina, impiedosa,
Como uma flecha trespassou o coração,
E eu amarguei mais uma cena dolorosa!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 20 de outubro de 2006
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