Todo o brilho que existe em seu olhar
Faz lembrar o da estrela matutina
Nas manhãs primaveris a despontar,
No nascente alvorecer, alma divina!
Nos seus gestos suaves vemos a paz
E o amor tanto quanto não os vemos
Nos adultos, que deviam existir mais,
E, com ela, felizmente, aprendemos!
Quanta luz, quanta fé, quanta candura,
Quanta bondade e quanta perseverança!
São tão comuns os encantos de ternura
Nos belos sonhos infantis de esperança,
Que eu daria toda a minha compostura
Pra voltar àqueles tempos de criança!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 12 de outubro de 2006
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença