mulher da vida

Assim como as nuvens
Que vagam no espaço
Como as borboletas
Vão de flor em flor
Assim você vive de braços em braços
Buscando carinho e um novo amor
Quem sabe os detalhes da tua história
Não crer que esteja na lama, caída!
Pensava que o mundo lhe desse a gloria
E hoje se encontra no inferno da vida
Lá no centro emplena avenida
No seu aposento no andar mais alto
Vejo seu estado
Hoje eis a borboleta que vive no asfalto
Durante a noite sai pelas ruas
Vai dançar nas boates
Beber no bar
Ao fim dar a noite quando desse a lua
Voltas acompanhada ao maldito lar
Hoje a vida se cobriu de trevas
Já sente remorso da vida que leva
E sente vergonha da própria historia