Sempre a cantar eu a via todo dia
A passear no jardim da primavera,
No seu rosto transbordava alegria
E eu ficava ansioso à sua espera!
No cabelo uma rosa lhe enfeitava
Os contornos da face, que cobrira;
Sua voz em tom macio murmurava...
E seus olhos pareciam duas safiras!
Quase sempre ela vinha colher flores
Pra adornar não sei que, ela era bela,
Talvez fosse só adorno para andores!
E o beija-flor, coitadinho, com cautela,
Ficava indeciso, com o misto de olores,
Pra beijar somente a flor ou beijar ela!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 21 de agosto de 2006
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença