O céu abraçou a vida
Com os braços da perfeição
Gerada pelo amor do teu amar.
Mulher que acalma as ondas
Quando a tempestade chora
as lágrimas
da escuridão atrevida.
Logo rompida pela luz do teu olhar.
As águas puras do amor sincero
Desceram as correntezas da vida
Pra te entregar as vestes da ternura
Que enriquecem tua alma
De uma doce e rara formosura.
O orvalho molha os lírios
Aveludados da plenitude lírica
Encontrada no meu amor por ti.
O orvalho cai em gotas lentas
E entra em meu mais profundo ser
De rouca voz retida pela tua canção.
Assim meu violão corajoso
Leva teu canto harmonioso
Aos ouvidos de um sentimento dengoso
Gostoso que levou-me a ti com as mãos
E envadiu de alegria o meu coração.
As aves voaram o vôo da eternidade
Presente nos teus olhos castanhos.
São as aves que soprei para ti
Pra te presentearem com o canto
Do amor que ecoa nas batidas de meu coração
Já percebidas pelas estrelas
Que se apagaram na escurião.
Pois agora quem brilha és tu.
Linda maestra da alegria,
Obriga os dentes da solidão
Baterem,
Ludibriadros com tua beleza.
Realeza do amor sem vão.
Vão os gritos do vento
No relento da morbidade expandida.
Perdem-se enquanto teu cantar solene
Rouba da Lua todo o momento
E o intento de encantar os corações
Divinos do nosso lindo amor.
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