Soneto ao Anjo da Terra

A bruma da manhã recobre
O Sol que irá surgir
Da madrugada que se recolhe
Deixando o céu se abrir

Sentindo a chuva cair
As flores se abrem
A mostrar seu lindo colorir
Deixando aos poetas que (delas) falem

Nesse mundo de fome e de guerra
Se espalha o olor amaro que tem a morte
Deixando triste toda a alegria

Mas o anjo da Terra
De mãos calejadas, com sorte
Nos trará mais flores em linda poesia.

Fabrízio Stella
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